quarta-feira, 7 de setembro de 2016

terça-feira, 17 de março de 2015

oi, é 2015.

Só para constar que o IFCH foi deixado abandonado e esquecido em um setembro de 2010.
A Filosofia virou companhia dos minutos antes de dormir - que, às vezes, verdade, se transformam em horas e se resultam em insônia - e eu troquei aqueles livros por outros.

4º ano de Nutrição e Metabolismo na USP-RP. Não me movimento mais por ônibus, mas andar de carro por Ribeirão se mostra uma fascinante aventura quando eu não tenho a menor ideia de onde fui parar e meu 3g não colabora.

Hoje sei que não existem muitos traços daquela Bruna. Muita coisa mudou, muitas coisas aconteceram - alguns dentes a menos na boca, alguns brincos a mais na orelha, algumas amizades novas conquistadas. E um AC no quarto.

É, acho que tá baum.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A biologia universitária

Geração Espontânea é uma idéia construída a partir do que acontece na minha pia, porque essa foi a única causa lógica encontrada para o que ocorre com a louça que não lavo. E o mesmo ocorre (em proporções infinitamente maiores) com os textos que devem ser lidos, o que a matéria que não estudei e com o lixo que não retirei.

Não é tão biológico assim.

terça-feira, 30 de março de 2010

O que fazer com uma sombrinha.

Todo universitário sabe que dentro de sua mochila/bolsa/sacola deve haver um guarda-chuva, mas todo universitário também sabe como é um saco carregar isso durante os, sei lá, 75% de dias que não chovem - porque, claro, nos outros 25% você não possui algo adequado para cobrir sua cabeça.
Agora, a parte mais interessante do parágrafo anterior é que você nunca possui algo adequado para cobrir sua cabeça - e apenas sua cabeça. Vou explicar.
O guarda-chuva ou sombrinha (como é o caso de muitas universitárias) não serve para te cobrir; ou seja, você tem de escolher o que vai proteger da chuva. A escolha mais sensata é o topo da cabeça e apenas o topo da cabeça - assim, bem no meio da cabeça mesmo. O resto... o resto vai molhar, vai ficar sujo, vai ficar ensopado, e tudo isso simplesmente porque você é universitário, sem dinheiro, poucas roupas e mochila de pano nas costas. Quando você assimila bem essa condição, você agradece por só ter se molhado do ombro pra baixo - pense bem: seu guarda-chuva é um atrativo para raios.
Decidido que só apenas o topo da cabeça ficará seca, você caminha pelas possas e até pulas algumas, como se sua calça já não estivesse enxarcada e seu tênis todo "tchotchado" e, aí, você segue feliz pelos infernais dois quarteirões intermináveis em dias de chuva.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A mesma porcaria de sempre

Fazia tempo que eu não postava aqui. E hoje eu vou revelar as mentiras que eu escrevi uma vez aqui.

Lembra do apego ao lar? Esquece disso. Aquilo foi euforia de primeira semana. Lembra da diversão dentro dos ônibus? Não é nada divertido com a gripe suína por aí e com as 1:10h gastas para você chegar até a rodoviária. Lembra daquele arte culinária que você não desenvolveu? Não, esse continua o mesmo...

Falando na arte culinária que Deus não me mandou, vou contar da semana que eu tive de sobreviver a base de pizzinha de frigideira e nuggets de legumes.
Tudo começou quando eu tentei me abastecer por um semestre todo e comprei uns 7 pacotes de nuggets de legumes e três pacotes de pizzinhas. Mas nunca achei que eu de fato comeria aquilo por 5 dias seguidos, duas vezes por dia. Não façam isso. Não presta.

No meio da semana, já cansada de esperar 20min para os nuggets ficarem prontos, inventei de colocá-los na frigideira, com um pouquinho de manteiga e ficar dourando eles ali (assim como mandava o como fazer da caixinha), mas, como sou eu quem estava fazendo, algo daria errado, não é mesmo???

Só sei que quando fui virar o bichinho aquilo se desfarelou todo e eu me vi com 4 nuggets sem formas de nuggets e muitos legumes soltos, espalhados com a massinha dos nuggets. Eu, gênio, o que fiz? Abri a geladeira, peguei dois ovos, quebrei, coloquei no prato, bati, joguei na frigideira e fiz um mexidão de nuggets.

JAMAIS OUSEM TAL ATO!!! É HORRÍVEL!!!

Foi uma delícia almoçar pizza de frigideira com molho (é, não tinha mais nada para pôr em cima) e mexidão de nuggets.

Minha conhadaestá movimentando um bolão lá no ap: quanto tempo a Bruna sobrevive por conta dela.

Alguém deu dois meses... adoro gente otimista .D

quinta-feira, 14 de maio de 2009

depois dizem que é implicância

Veja só como é que é:

1º - greve dos ônibus.
2º - você, boa universitária, em cidade grande, que é, usa ônibus para ir e voltar da faculdade.
3º - greve dos ônibus.
4º - prova de redação filosófica na quinta.
5º - greve dos ônibus.
6º - sua casa até a Unicamp de táxi = R$40,00
7º - você = universitária.
8º - quinta-feira, 13;20, táxi na sua porta.
9º - 40 reais a menos.
10º - carona até a rodoviária.
11º - na rodoviária dizem: greve do ônibus acabou...

Enfia tudo isso no

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Enquanto isso, num apartamento em Campinas...

Quando os ônibus entram em greve, a dor de cabeça que vem te acompanhando há um bom tempo aumenta de forma exponencial. Só dói quando abre os olhos ou pensa... O que nada lhe é conviniente, uma vez que, depois de tanto ler Descartes e suas Meditações, você já se declara desprovida de extensão e matéria e é res cogitans, ou seja, coisa-pensante.

Ou seja²: isso tudo só tende a piorar.

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Minha conhada acabou de falar que está emagrecendo muito... isso me faz pensar: é a comida, só pode ser. Mas não faz nenhum sentido isso. Quanto mais se cozinha gostoso, mais se come.
Apesar que aqui, em Campinas, a coisa age sob outra visão:
Quanto mais se cozinha ruim, mais se come, porque, senão, vai ter de comer no dia seguinte aquele treco. E vai sbaer quanto tempo você vive comendo o que você faz? (no caso eu).
Faz sentido também da parte de cozinhar bem. Se cozinhas bens, guardarás para o dia seguinte para comeres bem de novo. Ou seja, nada de exageiros.

Foda.

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Não tem haver com a minha vida universitária, mas a faculdade (se é que posso chamar isso de faculdade) de cozinhar é a mesma tanto em Rio Claro como em Campinas.
É, eu também não acho justo isso... para ambos os casos. A questão, no entanto, é: eu fiz café em casa. E ficou horrível, logicamente.
Eu gosto de café forte, logo, 3 colheres de sopa bem generosas foram gastas. Gosto do café da minha avó, que já é adocicado, logo, coloquei 1 colher de arroz de açúcar na água. Só que o que é 1 colher de arroz perto de 3 generosas de sopa de café? absolutamente nada. Nem tinha o gosto do açúcar naquele negócio.
Bebi duas canecas de café na segunda à noite e fiquei tão elétrica que só consegui me concentrar metade do que eu queria para terminar de ler a tese de doutorado do meu professor.

Cozinhar é fazer mágica.