quarta-feira, 13 de maio de 2009

Enquanto isso, num apartamento em Campinas...

Quando os ônibus entram em greve, a dor de cabeça que vem te acompanhando há um bom tempo aumenta de forma exponencial. Só dói quando abre os olhos ou pensa... O que nada lhe é conviniente, uma vez que, depois de tanto ler Descartes e suas Meditações, você já se declara desprovida de extensão e matéria e é res cogitans, ou seja, coisa-pensante.

Ou seja²: isso tudo só tende a piorar.

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Minha conhada acabou de falar que está emagrecendo muito... isso me faz pensar: é a comida, só pode ser. Mas não faz nenhum sentido isso. Quanto mais se cozinha gostoso, mais se come.
Apesar que aqui, em Campinas, a coisa age sob outra visão:
Quanto mais se cozinha ruim, mais se come, porque, senão, vai ter de comer no dia seguinte aquele treco. E vai sbaer quanto tempo você vive comendo o que você faz? (no caso eu).
Faz sentido também da parte de cozinhar bem. Se cozinhas bens, guardarás para o dia seguinte para comeres bem de novo. Ou seja, nada de exageiros.

Foda.

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Não tem haver com a minha vida universitária, mas a faculdade (se é que posso chamar isso de faculdade) de cozinhar é a mesma tanto em Rio Claro como em Campinas.
É, eu também não acho justo isso... para ambos os casos. A questão, no entanto, é: eu fiz café em casa. E ficou horrível, logicamente.
Eu gosto de café forte, logo, 3 colheres de sopa bem generosas foram gastas. Gosto do café da minha avó, que já é adocicado, logo, coloquei 1 colher de arroz de açúcar na água. Só que o que é 1 colher de arroz perto de 3 generosas de sopa de café? absolutamente nada. Nem tinha o gosto do açúcar naquele negócio.
Bebi duas canecas de café na segunda à noite e fiquei tão elétrica que só consegui me concentrar metade do que eu queria para terminar de ler a tese de doutorado do meu professor.

Cozinhar é fazer mágica.

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